FICHA TÉCNICA:
Título Nacional: Puro Aço
País Origem: EUA
Realizador: Shawn Levy
Género: Acção / Drama
Duração: 127 minutos
Duração: 127 minutos
Em
2020, o boxe evoluiu para algo puramente tecnológico e robôs de dois metros e
meio e 900 kg vieram substituir os humanos nos combates. Charlie Kenton (Hugh Jackman) é um ex-pugilista que perdeu a sua oportunidade de ganhar o título,
sendo agora um insignificante promotor de combates que sobrevive a arranjar, robôs
já descartados e que posteriormente utiliza em combates ilegais.
Numa
altura em que se encontra cheio de dívidas e quando já pouco ou nada resta da
sua dignidade, Charlie, vê-se de forma inesperada a tomar conta do seu filho
Max (Dakota Goyo), após a morte da mãe deste e em cuja vida nunca esteve
presente. Enquanto procuravam peças num cemitério de robôs, Max tem um acidente
e é inesperadamente salvo por Atom, um robô que estava perdido. Max cria uma
ligação profunda com Atom e descobre que este tem características especiais,
que o distinguem de todos os outros robôs. Atom é então preparado e ensinado a
combater, e quando, na brutal e implacável arena é elevada a fasquia, Charlie e
Max, contra todas as expectativas, encontram ali a sua última oportunidade para
conseguirem algo especial.
Como
em tantos outros filmes americanos, em que o desfavorecido e o mais fraco
consegue sempre dar a volta por cima e sair vitorioso no final, em Puro Aço não é
diferente. Tendo como pano de fundo as lutas entre rôbos, Puro Aço é acima de
tudo, uma história de reconciliação entre um pai e um filho separados durante
anos, e que descobrem no robô Atom a solução para os seus problemas, e o caminho que
os vai aproximar.
Puro
Aço é puro entretenimento e consegue cativar pelas cenas de acção, sendo que a nível
de argumento deixa muito a desejar, pois tem pouco de original e inovador, onde
as referências a Rocky são mais que
muitas, ficando mesmo por vezes, com aquela sensação que já vimos isto em
qualquer lado, sendo a parte final do filme um bom exemplo disso e que praticamente
parece uma cópia fiel do final de Rocky.
Com efeitos especiais de qualidade, e com
as interpretações conseguidas de Hugh Jackman e Dakota Goyo, e com Evangeline Lilly (a Kate
de Lost) a passar algo despercebida, este é um filme que não desilude e que cumpre
bem o seu papel de entretenimento.
Nota: 6.5/10
Crítica por Paulo Saraiva
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