Crítica: American Reunion (2012)



FICHA TÉCNICA

Título Nacional:
American Pie: O Reencontro
País Origem: EUA
Género: Comédia
Duração: 113 minutos










Uma vez mais Hollywood mostra a sua ausência de ideias e decide fazer um novo remake/continuação de um dos "teenage movies" com maior sucesso de bilheteira nos anos 90. Nesta readaptação do filme American Pie (1999), e após alguns spin-offs mal sucedidos, os produtores decidiram juntar todo o grupo original e por isso temos novamente "Jim (Jason Biggs)" no papel principal, agora já casado com "Michelle (Alyson Hannigan)" e ambos estão a passar uma fase algo complicada pela ausência de intimidade entre ambos devido ao nascimento do seu primeiro filho, o que os faz procurar outras formas de satisfação pessoal e por consequência provoca algumas situações bem divertidas a começar logo pela abertura do filme.

A acompanhar Jim e Michelle temos uma vez mais "Oz (Chris Klein)", agora um famoso comentador televisivo num canal de desporto, "Kevin (Thomas Ian Nicholas)" também ele agora casado e um esposo dedicado, "Finch (Eddie Kaye Thomas)" agora um destemivel aventureiro que já percorreu meio mundo, ou talvez não, e claro "Stifler (Seann William Scott)" que basicamente continua na mesma, ficando à sua responsabilidade alguns dos momentos mais divertidos do filme, mas também alguns dos mais parvos, e claro, não poderia faltar o pai de "Jim" a inarrável personagem personificada pelo grande Eugene Levy.


Posto isto, as aventuras e desventuras começam quando os cinco amigos se reencontram para a reunião dos antigos alunos do liceu onde todos andavam no primeiro filme, e essa reunião vai-lhes permitir analisar ao que as suas vidas chegaram e que não era nada do que tinham imaginado, e para alguns deles vai-lhes despertar velhas paixões como no caso de "Oz" com a bela "Heather (Mena Suvari)" e mesmo "Kevin" ficará dividido entre a sua actual mulher e a sua paixão do liceu "Vicky (Tara Reid)".

Pelo meio vão surgindo algumas das personagens que já vimos nos filmes anteriores e aqui têm uma pequena participação e também surgem novas personagens, dentro as quais se destaca  "Kara (Ali Cobrin)" a vizinha da casa dos pais de Jim que cresceu e se tornou numa bela adolescente .


Tal como nos filmes anteriores, a história é algo básica e apenas procura criar situações que provoquem o riso fácil e descontrolado, mas a verdade é que o consegue e bem por variadíssimas vezes ao longo do filme, o que nos permite passar cerca de duas horas bastante agradáveis. 

Não é o melhor filme da saga mas também não é inferior aos demais, é um filme competente para o target já predefinido.


O Melhor - Eugene Levy

O Pior - Alguns gags cómicos muito forçados.


Nota: 6.5/10

Crítica por Tiago Brito

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