FICHA TÉCNICA
Título Nacional: Dredd 3D
Título Nacional: Dredd 3D
País Origem: Reino Unido
Realizador: Pete Travis
Elenco: Karl Urban, Olivia Thirlby, Lena Headey
Género: Ficção Científica
Duração: 95 minutos
Duração: 95 minutos
Trailer
Mega City One, uma
vasta cidade com uma grande densidade populacional e onde a pobreza reina entra
a população, numa luta diária pela sobrevivência. Nesta cidade controlada e
dominada por criminosos de toda a espécie, a única forma de ordem que existe
são os polícias urbanos, chamados de Juízes e que tem o poder de prender,
julgar e executar a sentença, seja ela qual for. Dredd (Karl Urban) um Juiz duro e
implacável, conhecido e temido por muitos, é chamado para resolver um triplo
homicídio em Peach Trees, juntamente com Anderson (Olivia Thirlby), uma recruta que
chumbou na academia mas a quem foi dada uma segunda hipótese de se tornar numa Juíza, por ser uma
médium com capacidades psíquicas acima da média. É neste edifício controlado
pelo clã Ma-Ma e onde existe a maior taxa de crimes da cidade, que Dredd e
Anderson vão tentar salvar a cidade do seu mais
recente flagelo, uma perigosa droga, chamada "Slo-Mo", que permite
aos seus utilizadores experimentarem a realidade numa fracção da sua velocidade
normal.
Dredd 3D,
reboot de Judge Dredd (1995) e que contava com Sylvester Stallone no papel do
Juiz Dredd, segue aqui uma nova abordagem à história, afastando-se totalmente do
que tinha sido feito por Danny Cannon em 1995. Através de um argumento mais simplista, que resulta na aproximação à Banda Desenhada original, Pete Travis consegue com este filme ir de encontro aos desejos dos fãs, e dar-lhes o que estes esperavam, um filme muito mais negro e onde a violência fosse a palavra de ordem.
Dredd é ao longo do filme
retratado como o polícia duro e que faz sempre o que for preciso em nome da lei,
e Pete Travis consegue com
mestria que a personagem nunca perca a sua identidade ao longo deste, nunca
dando a entender ao público quem é o homem por trás da máscara. A cumplicidade
no grande ecrã entre os dois actores principais é evidente e resulta na
perfeição, sentindo-se com o desenrolar do filme o fluir desta relação. É nestas duas premissas que reside o sucesso deste filme.
Uma palavra para a tecnologia 3D,
que a meu ver mais uma vez falha rotundamente, surgindo na tela com apenas
alguns apontamentos ao longo de todo o filme. Afirmo que este é um bom exemplo
do que as produtoras fazem nos dias de hoje para conseguiram facturar mais nas
bilheteiras, sem benefício algum para o espectador que paga o bilhete.
Dredd 3D é em suma um bom filme para quem
gosta do género e para todos os fãs da banda desenhada criada por John Wagner, e é também um sinal que existem novas abordagens a filmes de outrora que podem funcionar
nas telas de cinema.
Numa nota muito pessoal, dei por
mim à saída do cinema a querer gritar com uma voz rouca, "I Am the law".
O Melhor: A cumplicidade entre Karl Urban e Olivia Thirlby.
O Pior: A tecnologia 3D.
Nota: 7.0/10
Crítica por Paulo Saraiva
Crítica por Paulo Saraiva
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